Exportação de rochas via Pecém deve superar as 50 mil toneladas em 2024


O Ceará deve encerrar 2024 com 50 mil toneladas de rochas exportadas via Porto do Pecém. Atualmente, a marca é de 40,192 mil toneladas registradas no dia 2 de outubro, quando o navio MV Jacamar Arrow partiu com 12,146 mil toneladas para o Porto de Livorno, na Itália.

A projeção é de Carlos Rubens Araújo, presidente do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Estado do Ceará (Simagran-CE), e representa um crescimento de 14,29% sobre as 43,745 mil toneladas movimentadas no ano passado.

Mas a expansão sobre a marca de 2023 não supera a de 2022, quando o Pecém movimentou 68,364 mil toneladas de rochas para o exterior. No entanto, observa o presidente do Simagran, isso é uma questão de incentivo.

Com estímulos, ele acredita que o setor pode saltar dos atuais 3,5% de participação nas exportações cearenses para mais de 7% e a explicação está na atenção que o mercado internacional está dando ao Ceará.

Taj Mahal: a pedra mais cobiçada no mundo e que só é encontrada no Ceará

“O Ceará, hoje, é a fronteira da pedra natural no mundo. As pedras que são mais desejadas no mundo estão no Ceará. A pedra que é mais conhecida no mundo é extraída aqui no Estado do Ceará e se chama Taj Mahal, como o monumento da Índia”, ressalta.

Carlos Rubens comenta que investidores de Estados Unidos, França, Bélgica, China e inúmeros outros mercados estão de olho e importam os blocos desta pedra, que são usados na construção civil.

O material bruto, como o movimentado no Pecém pela Tecer Terminais nos últimos três dias, vai prioritariamente para a Itália e para a China. Nesses destinos, os blocos são beneficiados, ou seja, são laminados e divididos para a aplicação em pisos de hoteis, aeroportos e edifícios em geral por todo o mundo.

Por O Povo/Foto: Miguel Cordeiro da Silva/Tecer Terminais

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